OPINIÃO: Mais quatro anos, e agora?

Importante nesse momento, pós eleições, nós enquanto educadores, virmos á tona como protagonistas diante dessa situação de falsa representação dos nossos direitos, onde “prioridade na educação” serve apenas como slogan de campanha.

Sim, apenas como slogan, pois impossível algo ser prioridade num contexto em que não há respeito e muito menos valorização dos profissionais da educação. Já disse o grande educador Paulo Freire, “A educação se faz com o diálogo”. Portanto, se realmente querem priorizar educação, que tal começarem pela comunicação?
Cabe aqui citar Bertold Brecht, “o pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Esse é o cenário atual.


E para você, isso é preocupante? Seremos “representados” mais quatro anos por analfabetos políticos. Por mais quatro anos seremos ignorados. Por mais quatro anos insistirão em agir contra os interesses dos quais eles deveriam representar.
Você pode estar dizendo: Sim, isso é preocupante! Mas o que podemos fazer para mudar essa realidade opressora?
Somente os “oprimidos” podem mudar essa estrutura que desumaniza. Portanto, chega de pensar em país do futuro, é preciso lutar por nossos direitos já. Para isso, acrescento as sábias palavras de Al’Camir, “Sozinhos somos presas fáceis. Individualmente, mas pensando, somos presas mais difíceis. Juntos, sem pensar, somos presas muito difíceis. Juntos pensando, somos predadores. Juntos somos imbatíveis”.
Juntos somos mais! Temos mais força, impactamos mais respeito. Por isso, nesses quatro anos precisamos caminhar juntos, falar a mesma língua, lutar pelos mesmos ideais, ultrapassando o pensamento domesticador para um libertador em relação ao sistema vigente.
Portanto, a luta continua…
E agora? O que seremos? Presas ou predadores?