CUT: NOTA A CUT NÃO ACEITA O DESMONTE DOS NOSSOS DIREITOS

A CUT NÃO ACEITA O DESMONTE DOS NOSSOS DIREITOS
PELA REVOGAÇÃO DO PLC-38 DA “REFORMA” TRABALHISTA


A Central Única dos Trabalhadores não aceita e não reconhece qualquer legitimidade no fato de 50 senadores liquidarem direitos trabalhistas duramente conquistados, obedecendo as ordens de um governo golpista e ilegítimo e a serviço dos interesses de empresários.
A CUT conclama as suas bases a seguir na luta pela
Revogação do PLC 38 e utilizará todos os meios jurídicos, políticos e sociais para atingir esse objetivo. A sanção de Temer a essa lei que atropela inclusive direitos constitucionais, com vetos pontuais a seus aspectos mais grotescos, não encerra a questão. É preciso derrotar esse ataque maior aos direitos trabalhistas e aos sindicatos através da luta de classe.
A CUT considera que não é uma mera coincidência que esse golpe contra os nossos direitos tenha sido dado em 11 de julho e que, no dia seguinte, o ex-presidente Lula tenha sido condenado pelo juiz de 1ª instância Sérgio Moro, sem qualquer prova material, a nove anos e meio de prisão. Trata-se da continuidade do golpe dado a serviço dos interesses do capital que se iniciou com o “impeachment” sem crime de responsabilidade da presidenta Dilma, que hoje prossegue no ataque aos direitos e que pretende mais adiante acabar com a aposentadoria com o desmanche da Previdência pública.
Só a força da classe trabalhadora organizada, aliada aos movimentos populares e forças políticas que defendem os interesses do povo, é que poderá reverter essa série de ataques aos direitos sociais, à democracia e à soberania nacional. Por isso mesmo a CUT reafirma sua posição de Fora Temer, Diretas Já e Constituinte para restabelecer a democracia, anular os atos dos golpistas nocivos aos nossos direitos e à nação brasileira.
Desde já a CUT conclama as suas bases – CUTs estaduais, ramos e sindicatos – à mobilização total, pois, além da luta para revogar a contrarreforma trabalhista, temos diante de nós a luta para barrar a aprovação da PEC 287 (Previdência) cuja tramitação na Câmara dos Deputados está prevista para o início do segundo semestre. Esses ataques ao conjunto da nossa classe e aos setores populares colocam novamente na ordem do dia a preparação de uma greve geral.


A LUTA CONTINUA: NENHUM DIREITO A MENOS!
FORA TEMER!
DIRETAS JÁ!


DIREÇÃO EXECUTIVA DA CUT